PAULÃO: O SORRISO QUE IMPÕE ORDEM E RESPEITO NAS FINAIS
Por Ary dos Reis – Jornalista
Se você já jogou no Entorno, já sentiu o peso do apito de Paulão.
O homem que dita o ritmo do jogo não pede respeito, ele impõe.
O sorriso é largo, as brincadeiras arrancam risadas… e seu jeito desajeitado de alongar, sempre em tom engraçado, já diverte quem está por perto.
Mas, quando o jogo começa, o clima muda: autoridade e disciplina tomam conta do campo.
Paulão, a lenda viva do apito no Entorno, é amado por uns, temido por outros, mas respeitado por todos.
Em entrevista exclusiva ao jornalista Ary dos Reis, testemunha ocular da sua trajetória e evolução, Paulão abriu o coração e mostrou o homem por trás do árbitro.
“Minha família incluindo os irmãoes dinho e hélio é meu maior troféu. Tudo o que faço é por eles”, disse, com os olhos marejados.
“Minha esposa Sandra Maria é minha parceira de vida. Sem ela, eu já teria pendurado o apito há muito tempo.”
“E tem também meus amigos das antigas, com quem nunca deixo de estar depois do jogo.
Participo das resenhas e faço questão de não levar para eles os problemas que aconteceram dentro de campo.”
O Ary, por exemplo, acompanha minha história desde os primeiros jogos. Ele viu minha evolução, meus erros e acertos. Ele é parte dessa caminhada, alguém que sabe como foi difícil chegar até aqui.”
Sobre o futuro, Paulão foi firme:
“Aposentadoria? Não quero nem ouvir falar! Enquanto o corpo aguentar, eu vou apitar. Esse é o meu lugar.”
Dentro de campo, Paulão não é apenas árbitro, ele é a autoridade máxima.
Nenhum atleta amador ousa levantar o tom.
Quem arrisca desafiar sua decisão sente o peso do olhar firme e do gesto autoritário que, sozinho, devolve a ordem ao jogo.
Mesmo com o sobrepeso que ele próprio brinca ser “adversário difícil de marcar”, Paulão é ágil para conter confusões e acalmar ânimos.
Seu apito é como um comando militar: respeitado, temido e decisivo.
Por isso, é presença obrigatória nas grandes finais do Entorno.
“Quando o Paulão não está, o risco de confusão aumenta. Com ele, todo mundo se comporta”, revelou um dirigente.
Temido por quem tenta tumultuar e admirado por quem quer jogo limpo, Paulão é o juiz que transforma partidas tensas em espetáculos de respeito.
Nenhum atleta amador é capaz de intimidá-lo.
Com pulso de ferro e carisma único, ele garante que a bola role sem violência.
Paulão é mais que um árbitro, é um guardião da ordem, um símbolo de respeito e um personagem histórico do esporte amador.
E para alegria de quem gosta de futebol bem jogado (e para desespero dos indisciplinados), o som do seu apito ainda vai ecoar por muitos anos.
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