POR ARY DOS REIS
Escândalo e revolta: Foragido infame desafia autoridades do DF e Goiás
Argemiro Antônio da Silva, 62 anos, tornou-se símbolo da impunidade e do caos na segurança pública.
Fugindo do Complexo da Papuda desde a última sexta-feira (3/1), ele agora protagoniza uma caçada implacável que expõe fragilidades no sistema penitenciário brasileiro.
Junto ao filho, Argemiro Antônio da Silva Filho, 32 anos, o idoso liderou, em 2014, um dos roubos mais violentos registrados na história recente do Brasil.
A dupla, acompanhada por um bando de pelo menos dez comparsas, executou um ataque cinematográfico a uma agência do Banco do Brasil em Itapirapuã (GO). Usando explosivos de alto impacto, armas de grosso calibre e sem qualquer remorso, dispararam contra casas, estabelecimentos comerciais e até uma agência prisional nas proximidades.
Agora, Argemiro é alvo número um das forças de segurança do Distrito Federal e Goiás.
Sua fuga cinematográfica – serrando grades e escapando de uma cela do Bloco 5 do Centro de Internamento e Reeducação (CIR) – trouxe novamente à tona sua extensa ficha criminal: mais de 120 processos por roubos a bancos e latrocínios.
Para muitos, a liberdade desse criminoso é um retrato assustador da falência do sistema penal. Como pode alguém com um histórico tão vasto de crimes violentos conseguir escapar de uma das prisões mais seguras do país?
A sociedade exige respostas e, sobretudo, ação imediata. Até quando bandidos como Argemiro continuarão desafiando a lei e colocando a população em risco?
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